Seu time está preparado para os
avanços no uso da Inteligência
Artificial?

22 OUT,2020 - Publicado por: Clave Consultoria

#tecnologia

Segundo uma pesquisa global recente da Deloitte, realizada com 10,4 mil empresários e executivos de RH, dos quais 159 são brasileiros, 41% das empresas já usam inteligência artificial no setor de RH, 29% utilizam games ou simulações para atrair e encontrar candidatos em potencial para vagas e 28% apelam às redes sociais para buscar profissionais.

No futuro, toda empresa será de tecnologia

O crescimento de soluções que envolvem Inteligência Artificial deve gerar em 2021, quase US$ 3 trilhões de valor para os negócios e 6,2 bilhões de horas de produtividade em todo o mundo, segundo o Gartner.

Todos sabemos que existem algoritmos que foram preparados para analisar o comportamento das pessoas durante a navegação na internet, certo? Por este motivo chega na tela do seu celular aquela sugestão de compra de um produto que você acabou de pesquisar, ou aquela sugestão do restaurante ou comida que você gosta.

Suas redes sociais, locais por onde você passou, estabelecimentos curtidos, todas essas informações auxiliam na criação de um perfil de cada indivíduo e a partir deste diagnóstico, a internet faz recomendações cada vez mais assertivas para cada pessoa conectada.

E no mundo corporativo não poderia ser diferente, sendo cada vez mais comum o uso de sistemas inteligentes e chatbots para automação de processos, interações com clientes, uso de dados para apoio na tomada de decisões e até mesmo tomar decisões sem interferência humana.

Quais são as principais barreiras para execução de uma transformação digital?

A escassez de talentos, é citada por executivos no mundo todo como uma das principais barreiras à execução de uma transformação digital.

De acordo com publicação recente da Mckinsey, apenas 8% das empresas analisadas executam bem a prática de identificação de talentos que sejam capacitados para lidar com modelo de negócio mais digital e analítico.

Então de que forma podemos ter times que apoiem a transformação do negócio?

Para um programa de inteligência artificial ter sucesso, engajar as pessoas, promovendo a contínua colaboração e mantendo um foco cuidadoso no impacto, são indispensáveis para promover adoção e valor.

Como preparar as pessoas para essa virada?

Apoiamos essa estratégia em três pilares:

  1. Cultura: alinhamento das pessoas com as novas necessidades do negócio e valores da empresa.
  2. Comunicação: empresas que se comunicam com funcionários de todos os níveis da organização têm mais chances de obter sucesso na transformação em comparação com aquelas que não a empregam.
  3. Empoderamento: embora os membros seniores de uma organização possam conhecer seu papel no processo de transformação, muitos funcionários da linha de frente podem ter dificuldade em ver onde se encaixam. Capacitar os funcionários para ver como seu envolvimento pode ajudar a progredir na transformação não apenas os envolve no processo, mas também permite que eles vejam como isso afeta o sucesso dos negócios.

O envolvimento do RH pode ajudar a liderar esse processo, pois eles estão em melhor posição para compreender as capacidades dos indivíduos dentro da organização e para entender onde estão as lacunas de habilidades.

Fato é que, quando os trabalhos manuais na agricultura e indústria foram automatizados no passado, surgiram novos trabalhos no setor de serviços que requeriam o tipo de habilidade cognitiva que só os humanos possuíam: aprender, analisar, comunicar.

No entanto, a chamada “intuição humana” é, na realidade, nossa capacidade de “achar” baseado em nossa experiência, ou seja, em reconhecer padrões. Uma IA, com dados, características e algoritmos certos, pode fazer isso com muito mais rapidez, precisão e confiabilidade do que um humano. Apesar de necessitar de um “ser humano” para operar a máquina, a capacidade de processamento, conexão e atualização de uma máquina são, por exemplo, habilidades não necessariamente humanas.

Vale ressaltar que a inteligência é a aptidão para resolver problemas, diferente da consciência, que é a aptidão para sentir coisas, como dor, alegria, amor e raiva, significa dizer que as habilidades cognitivas de “aprender, analisar e comunicar” poderão ser substituídas por IA, mas a criatividade, não.

Dados mostram que o autoconhecimento ajuda na descoberta dos seus talentos e de que forma utilizar sua criatividade a favor de novas tecnologias.

Alexandre Wanderley

É sócio gerente na Clave Consultoria, head da área de Inteligência de Dados e DPO (Data Protection Officer). Tecnólogo em Processamento de Dados pela PUC-RJ e MBA em Gestão Empresarial, com certificações PMP (Project Management Professional), CobiT e Scrum Fundamentals Profissional, atua há mais de 30 anos em empresas nacionais/multinacionais, de diversos segmentos e portes, buscando inovar e otimizar processos, com ênfase em análise de dados e People Analytics.

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